domingo, 29 de agosto de 2010

Mundo das probabilidades

  Inicia-se uma vida sem a pedir e ainda por cima quando nos conformamos com a ideia de que temos de explorar este mundo, temos também que engolir a seco as dificuldades de viver, que não são poucas… É difícil viver é um facto e ninguém me disse que seria fácil mas também alguém me perguntou se eu não preferia ser um E.T.? Se não temos o poder de escolha à nascença, como encontrar essa liberdade de optar e saber que estamos a fazer o correcto? Tomar conhecimento de que este é que é o caminho indicado é uma das grandes questões da humanidade. Todavia, inocentes e frágeis que somos na fase inicial, absorvemos tudo o que os nossos progenitores nos ensinarem. Aí sim começa a nossa jornada no mundo das escolhas, as oportunidades que surgem ao mesmo tempo e que no fim só nos resta apenas uma. Toda esta treta que escrevi tem um propósito porque estou intrigada com certas e determinadas injustiças que a vida nos impõe (me impõe!). Não sou uma má pessoa, nunca fiz mal a ninguém e se o fiz foi porque não me entenderam a bem, tolero muito, rio muito, enfim sou tudo o que uma típica adolescente é, mas às vezes (só às vezes), enfrento cada situação mais controversa que vai contra todos os meus princípios e mesmo assim sofro com essas situações, estranho he? Mais estranho ainda é o sofrer, porque se vai contra as minhas ideologias, as minhas crenças básicas, ora eu tinha mais era que passar por cima e seguir em frente. Ultrapassar para mim é bastante simples, sofro muito quando me deparo logo com as injustiças (é verdade), mas isso passa-me depressa, no entanto era exactamente aqui que eu queria chegar. Sofrer com coisas que não me fazem bem, coisas que não me deveriam magoar de todo porque se não gosto, como disse antes, passo por cima. Em muitos casos eu não passo por cima porque quero sempre saber demais, é o meu problema, quem diz o que quer ouve o que não quer… Quero tanto entender a estupidificação que surge, que eu é que acabo por me tornar uma estúpida, irónico…! Adiante frustra-me saber que as pessoas me magoam de propósito quando não lhes magoei intencionalmente, chateia-me quando eu fico em baixo por causa dessas pessoas e ainda por cima sentir falta do que me frustra (no fundo são as pessoas a origem do meu sofrimento)! Retiro duas conclusões de tudo isto:
 1ª Sabendo que sofro com o que não merece importância, tenho mais é que superar, ser feliz, ignorar porque eu não pedi para ficar triste nem gosto, portanto não faz sentido algum chorar pelo leite derramado.
 2ª A comida tem um sabor fantástico! É óptimo comer com prazer, sentir todos os pequenos pormenores do que ingerimos e melhor ainda, os benefícios que esses alimentos carregam para o nosso corpo!